Depois de muita discussão, a Assembleia não conseguiu chegar a um acordo sobre a privatização da Cedae, e o plenário foi esvaziado durante a votação.
Foram registrados sete votos favoráveis e dois contrários, além de 15 abstenções. Com apenas 24 presentes, a sessão caiu.
Vendo que não conseguiriam reunir os 36 votos necessários para rejeitar o veto do governador Luiz Fernando Pezão (MDB), muitos deputados decidiram voltar para seus gabinetes.
Marcio Pacheco (PSC), o único correligionário de Wilson Witzel na Assembleia — já que Chiquinho da Mangueira está preso —, foi ao microfone se dizer contrário à privatização.
No entanto, botou panos quentes e defendeu a manutenção do veto para não quebrar o acordo do Regime de Recuperação Fiscal — e, na votação, se absteve..
O projeto volta ao plenário na terça-feira que vem (4) e, se não houver acordo no colégio de líderes, pode trancar a pauta e impedir a votação de projetos
importantes para o governo.
Jornal Extra