Medo de nova paralisação causa desabastecimento em postos de Ibatiba e Iúna


Em Ibatiba e Iúna, na região do Caparaó, alguns postos de combustíveis ficaram desabastecidos de gasolina, na tarde desta segunda-feira (3). O medo de uma nova greve dos caminhoneiros, que não foi confirmada pelas entidades representativas oficiais da categoria, fez com que muitos motoristas procurassem os postos para encher o tanque.

 O movimento inesperado causou filas durante todo o dia. Veja o vídeo
Com a procura maior que o normal, a reserva de combustível nas bombas não foi suficiente. Foi o que aconteceu no Auto Posto Antônio Ventura, na avenida Presidente Tancredo Neves, no bairro Niterói, em Iúna.
A gasolina acabou agora, às 16h30. Amanhã cedo, às sete horas chega combustível e vamos reabastecer. Tivemos bastante fila hoje, durante o dia todo”, informou uma funcionária do posto.
No município vizinho, em Ibatiba, no Posto Floresta, que fica às margens da BR 262, gasolina e álcool acabaram por volta das 15 horas. “Acabou o álcool e gasolina. Só temos diesel agora, mas amanhã cedo vai chegar 10 mil litros de gasolina. Antecipamos o pedido de quarta-feira (5) para amanhã (4). O pessoal está com medo a grave e enchendo os tanques“, afirma Bira, proprietária do Posto Floresta.

O aumento da procura de gasolina começou ainda noite de ontem, devido a possibilidade de nova paralisação dos caminhoneiros, como ocorreu no final do mês de maio.  A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) e sindicatos de caminhoneiros de diferentes regiões do País não confirmam a paralisação nesse começo de semana, mas falam de uma possível greve após o feriado de 7 de setembro na próxima sexta-feira.
Já a Confederação Nacional  dos Transportadores  Autônomos (CNTA) comunicou, oficialmente, que não há chance de paralisação entre seus associados. Juntas, a CNTA e Abcam reúnem 1,5 milhões de caminhoneiros.
As entidades frisaram ainda 
que desconhecem a entidade União dos Caminhoneiros do Brasil (UDC) que tem aparecido em imagens que circulam nas redes sociais. No comunicado assinado pela UDC eles anunciam paralisação em até 10 dias, contados a partir de 30 de agosto.


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