Mesmo muito abalada com o cruel assassinato da filha, a trabalhadora rural Maria José Pereira Correia, 44, mãe da mulher assassinada e jogada no Rio Itabapoana, conversou com a reportagem do Dia a Dia e cobrou justiça.
“Eu espero justiça, que eles botem o culpado atrás das grades. Não vai trazer minha filha de volta, mas pelo menos a gente sabe que o miserável que fez isso estará preso”, desabafou Maria José.
A filha dela, Maria Luíza Correia, 26 anos, foi encontrada morta na terça-feira (28) próximo à barragem da usina hidrelétrica Pedra do Garrafão. Ela estava com uma sacola plástica presa à cabeça e com o corpo amarrado a uma coluna de concreto.
O corpo de Maria Luiza foi liberado na sexta-feira (3) do Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim e foi sepultado às 17h horas do mesmo dia no cemitério municipal de Mimoso do Sul. Não foi possível fazer velório.
A mãe lembrou que conversou com a filha na quinta-feira (23). “Ela esteve aqui em casa pela manhã. Às 16 horas eu a levei em casa. Por volta de 21 horas liguei, pois a gente tinha o costume de conversar toda noite, e não consegui falar com ela”, disse.
A trabalhadora rural explicou que pensava que sua filha estivesse na casa de algum amigo. Mas como não deu mais sinais de vida, registrou o desaparecimento na delegacia. Na quarta-feira (1), ela soube do corpo encontrado no rio.
Retornou à delegacia e viu a foto de uma tatuagem, de onde foi possível reconhecê-la. No entanto, devido ao avançado estado de decomposição, o policial explicou que precisava aguardar o exame das digitais, cujo resultado saiu à noite.
*Dia a dia ES