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Em entrevista ao jornal "A Gazeta", do Espírito Santo, a família dona do Jubileu, nome do cão atingido pelo disparo, declarou que o animal não tem histórico de comportamento violento com outras pessoas e não oferecia risco aos agentes. Pouco antes da cena registrada pelas câmeras, o cachorro tinha fugido de casa porque alguém havia esquecido o portão aberto. No Twitter, usuários questionaram o exagero e despreparo dos agentes ao lidar com a situação.
Segundo o dono do animal, os agentes da GM chegaram a socorrer o animal e levar Jubileu para um hospital veterinário particular da cidade mas, após a ajuda, foram embora sem "se preocupar com a conta". Os guardas ainda afirmaram que no momento da ação pensaram que se tratava de um pitbull atacando outro animal, mas Jubileu é um vira-lata.
Os agentes da Guarda levaram o cachorro para um hospital veterinário de Itapuã. Meu outro sobrinho pediu para esperarem, porque queria pegar os nomes deles e a placa da viatura, mas eles foram embora. Em momento nenhum o cachorro avançou no guarda. Ele alegou que era um Pitbull, mas era um vira-lata. Ele está desabilitado ainda, não se alimenta direito e talvez uma pata dele fique com sequelas. Pediram para deixar o cachorro lá por mais dois dias e a dívida pelo tratamento está em R$ 1.845", disse o dono do cachorro à "Gazeta".
Em nota, a Guarda Municipal de Vila Velha justificou o disparo porque "a equipe não dispunha de gás de pimenta, tonfa, spark (arma elétrica) e nenhum outro meio apto para conter o cão sem expor a integridade da equipe e salvar o cão". O posicionamento da GM ainda afirma que o agente efetuou "apenas um disparo na pata direita traseira do cão, visando garantir a segurança de todos".
A corporação ainda afirma que, mesmo baleado, o cão tentou agredir o outro cachorro e, assim, estaria colocando a equipe em risco. A Guarda Municipal também reafirma que os policiais agiram "com toda a cautela e segurança" ao efetuar apenas um disparo, e que prestou socorro ao animal.
Fonte: A Gazeta