A suspeita de realizar o procedimento foi indiciada por aborto, mas o MPES devolveu o caso para a polícia para novas diligências. A vítima, de 31 anos, estava grávida de dois meses e morreu durante a intervenção
A vítima, estava grávida de dois meses e pagou R$ 800 para uma mulher, de 48 anos, realizar o aborto. Durante o procedimento a gestante não resistiu e morreu.
Segundo o delegado Sandro Zanon, o inquérito da Polícia Civil foi concluído e a mulher suspeita de ter feito o procedimento, que confessou ter participado do procedimento clandestino, foi indiciada por aborto praticado em terceiros com consentimento. O caso foi encaminhado ao MPES, mas foi remetido novamente à polícia para novas diligências.
“Estamos aguardando a vistoria do celular da vítima e da autora para verificar se de fato foi um caso isolado ou se ela já vinha fazendo esse comportamento, essa atividade, com outras pessoas. Essa análise é feita pela perícia técnica em Vitória e aguardamos os laudos”, revela o delegado.
O prazo para devolver o processo novamente ao MPES é de 30 dias e o período pode ser prorrogado, caso a perícia não fique pronta. A mulher presa pelo crime foi encaminhada ao Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim, mas por conta da pandemia do novo coronavírus conseguiu liberdade e responde em prisão domiciliar.