O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) realizou uma operação nesta quarta-feira (5) no Presídio Diomedes Vinhosa Muniz, em Itaperuna, no Noroeste Fluminense. A ação cumpriu mandados de busca e apreensão e investiga indícios de corrupção por agentes públicos.
Segundo as investigações do MPRJ, que ainda estão no início, os chamados "faxinas", que são presos que assumem a função de limpeza no presídio, estariam provocando outros presos para que pagassem dinheiro a agentes, extorquindo esses internos.
A investigação mostrou que esses presos cobravam de R$ 800 a R$ 1.500.
"Nós entramos na sela dos 'faxinas', no Setor de Segurança e no SOE [Serviço de Operações Especiais]. A busca teve como objetivo pegar alguns computadores para fazer análise dos dados ali constantes, retiramos um Wi-FI que foi encontrado no SOE e pegamos algumas documentações que demonstram pagamentos feitos por presos", disse o promotor Marcos Davidovich.
Ainda de acordo com o promotor, existe uma suspeita que a utilização do Wi-Fi poderia estar sendo vendida aos presos.
"O roteador vai passar por perícia para saber quais aparelhos estavam vinculados a ele, a partir daí teremos uma ideia", informou o promotor.
O Ministério Público informou que existiam regalias aos presos "faxinas". As investigações apontam que eles cobravam os valores dos outros internos em troca de favores como transferências de celas e antecipação de benefícios.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que o diretor da unidade foi exonerado nesta quarta e que está com uma investigação em curso para apurar irregularidades na unidade.
Fonte: G1 Norte Fluminense
Segundo as investigações do MPRJ, que ainda estão no início, os chamados "faxinas", que são presos que assumem a função de limpeza no presídio, estariam provocando outros presos para que pagassem dinheiro a agentes, extorquindo esses internos.
A investigação mostrou que esses presos cobravam de R$ 800 a R$ 1.500.
"Nós entramos na sela dos 'faxinas', no Setor de Segurança e no SOE [Serviço de Operações Especiais]. A busca teve como objetivo pegar alguns computadores para fazer análise dos dados ali constantes, retiramos um Wi-FI que foi encontrado no SOE e pegamos algumas documentações que demonstram pagamentos feitos por presos", disse o promotor Marcos Davidovich.
"O roteador vai passar por perícia para saber quais aparelhos estavam vinculados a ele, a partir daí teremos uma ideia", informou o promotor.
O Ministério Público informou que existiam regalias aos presos "faxinas". As investigações apontam que eles cobravam os valores dos outros internos em troca de favores como transferências de celas e antecipação de benefícios.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que o diretor da unidade foi exonerado nesta quarta e que está com uma investigação em curso para apurar irregularidades na unidade.
Fonte: G1 Norte Fluminense