Rodrigo Marques Paiva foi executado com um tiro na cabeça
Agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNISG) e policiais militares do 35º BPM (Itaboraí) prenderam, entre a noite de sexta-feira (18) e a manhã de ontem, dois homens que teriam envolvimento com a morte do cabo da Polícia Militar, Rodrigo Marques Paiva, de 35 anos, executado com um tiro na cabeça, na última quinta-feira (17), em Marambaia, Itaboraí. Segundo a polícia, oito pessoas envolvidas na morte do policial foram identificadas e já estão sendo procuradas em suas residências.
Um dia após o assassinato do cabo da Polícia Militar, agentes do 35º BPM (Itaboraí) prenderam, no bairro Gebara, um criminoso, identificado como Mauricio Costa de Lima, o Litrão, que teria sido um dos 6 executores do crime contra o agente. Segundo a polícia, ele estaria no mesmo veículo que os assassinos do militar.
Já na manhã deste sábado (19), agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) prenderam, em Itambi, um homem, identificado como Márcio Oliveira da Silva, o Márcio da Churrasqueira, que teria descoberto o endereço do policial militar e passado para o chefe do tráfico de drogas de Itambi, o mandante do crime. Com o suspeito, foi apreendida uma pistola calibre 9 mm, com 20 munições, sendo 18 intactas e duas deflagradas, além de duas toucas ninja.
De acordo com a DHNISG, a linha de investigação do crime é a de execução e está relacionada com a forte atuação do cabo em Itambi, tendo participado de diversas prisões na região.
Ainda segundo a especializada, os outros seis envolvidos na morte do PM não podem ser identificados, devido à alta importância da investigação. O Portal dos Procurados divulgou, na tarde desta sexta-feira (18), um cartaz pedindo informações sobre os assassinos do PM.
Policial lanchava ao morrer
O cabo da Polícia Militar, Rodrigo Marques Paiva, de 35 anos, foi executado com um tiro na cabeça, enquanto comia um cachorro-quente acompanhado de sua mãe. Durante o sepultamento do agente, a sua mãe, que preferiu não se identificar, afirmou que o filho era um homem de caráter e agradeceu o apoio que a Polícia Militar têm dado para ela e sua família.
“Meu filho tinha 35 anos e deixou quatro filhos. O caçula ainda vai completar um ano no próximo mês. Era um homem muito família, um ótimo pai, excelente filho. Acabei de crer que só quem tem Direitos Humanos são os bandidos. Ele morreu e ninguém dos Direitos Humanos me procurou, foi na minha casa ou veio aqui no cemitério. Fui amparada pela Polícia Militar desde que tudo aconteceu, é a PM que está me acompanhando em todos os lugares”, desabafou a mãe.
Rodrigo Marques foi o terceiro policial morto esse ano.
O São Gonçalo