O deputado federal Paulo Feijó (PR) encontram-se em situação delicada no Supremo Tribunal Federal. Paulo Feijó, que representa a região norte e noroeste.
O deputado federal Paulo Feijó (PR) encontram-se em situação delicada no Supremo Tribunal Federal. Paulo Feijó, que representa a região norte e noroeste do Rio de Janeiro foi condenado em 2017 a 12 anos, 6 meses e 6 dias de reclusão, em regime inicial fechado, mais 374 dias-multa pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além da perda do mandato parlamentar e sua interdição para exercício de cargo ou função pública de qualquer natureza e de diretor, membro de conselho de administração ou de gerência das pessoas jurídicas citadas na lei de combate à lavagem de dinheiro (Lei 9.613/1998), pelo dobro da pena privativa de liberdade aplicada. A ação penal é refente a um caso conhecido como Sanguessuga.
Em novembro de 2017, a primeira turma do Supremo Tribunal Federal rejeitou de forma unanime os embargos de declaração impetrado pela defesa de Feijó. Com a rejeição, a ministra relatora do caso, Rosa Weber, já pode mandar executar a pena ou aguardar o julgamento dos embargos infringentes que deve entrar em pauta para julgamento em breve.
Operação Sanguessuga
O caso é um desmembramento da operação Sanguessuga, da Polícia Federal, na qual foi revelado um esquema criminoso, atuando em diversos estados, para o desvio de recursos públicos por meio da aquisição superfaturada, por prefeituras, de veículos – especialmente ambulâncias – e equipamentos médicos, com licitações direcionadas para favorecer o grupo Planan. Segundo a acusação, caberia ao deputado federal apresentar emendas ao orçamento geral da União, destinadas a municípios das regiões norte e nordeste do Estado do Rio de Janeiro, para beneficiar as empresas do grupo.
Confira abaixo os últimos andamentos da ação.